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Lançamentos de Abril da Biblioteca Azul

História da Menina Perdida - Elena Ferrante
No quarto e último volume da série napolitana, a aclamada autora Elena Ferrante finaliza a história de vida de Lenu e Lina e de todos os personagens do bairro de Nápoles. Os personagens caminham agora da maturidade à velhice. A amizade entre Lenu e Lina, que foi a força que as fez evoluir apesar da violência do bairro, é também a responsável por toda a dor que rodeou as personagens durante toda a saga, e, continua aqui, a atingir o seu ápice. História da menina perdida é o final que o leitor esperava, com a dureza e a força que aprendemos a identificar nas personagens de Ferrante, sem rodeios.

Johnny Vai à Guerra - Dalton Trumbo
Que absurdos levam uma civilização à guerra? Essa talvez seja a questão mais provocativa que perpassa Johnny vai à guerra, clássico cult do norte-americano Dalton Trumbo sobre os destroços da Primeira Guerra Mundial. A mais provocativa, mas não a única neste livro que se transformou numa bandeira contra a luta armada e a violência assim que foi lançado, em 1939.
Narrado por Joe, um sobrevivente de guerra gravemente mutilado, o livro é uma correnteza de pensamentos ora desesperados ora contemplativos que acometemesse homem imóvel num leito de hospital. Ainda que seus sentidos estejam comprometidos, o que o deixa incapaz de se comunicar, Joe está consciente. Sem saber em que país está ou se sua identidade foi reconhecida ou não, ele transborda os limites do corpo para chegar a um fluxo de consciência que transita entre as memórias e o medo de um futuro sem perspectiva.
A brutalidade perturbadora do depoimento, ao relembrar as experiências bélicas, é pontuada pelo instigante desenvolvimento de habilidades mentais e sensoriais pelo qual Joe se obriga a passar para tentar se comunicar e distinguir realidade de imaginação.
Escrita sem nenhuma vírgula, a narrativa é acelerada como um sonho em que lembranças, desejos e traumas se juntam para formar um roteiro cinematográfico – certamente uma influência que Trumbo recebeu de seu premiado trabalho como roteirista em Hollywood. A capacidade narrativa e o tema tão atual desde o momento em que veio a público fizeram deste livro uma leitura urgente e um protesto atemporal, tanto que ressurgiu na geração da Guerra do Vietnã e chega até o nosso tempo, tão assombrado pelas questões de violência e lutas armadas em nome da liberdade.

A Ilha - Nova edição - Aldous Huxley
De volta às livrarias com nova tradução e novo projeto gráfico, A ilha foi o último romance escrito por Aldous Huxley, publicado originalmente no início dos anos 1960. Na obra, o escritor volta a falar de uma sociedade idealizada, como em Admirável mundo novo, escrito três décadas antes, mas sob uma óptica diferente. Em vez de situar seus personagens em um futuro sombrio, dominado pelo consumo e por sofisticados mecanismos de controle social, o autor elegeu uma ilha fictícia como palco de uma civilização que persegue serenamente a felicidade. Lá a utopia da existência plena é possível, e esse é o grande tema da discussão proposta na obra por Huxley.
Ao sofrer um naufrágio, o jornalista e dublê de negociante Will Farnaby vai parar acidentalmente na costa da ilha Pala. Lá, ele encontra uma civilização em que as utopias políticas dão lugar à prática do que a humanidade tem de mais valoroso. À medida que se familiariza com o estilo de vida na ilha, Will descobre que os alicerces daquele povo foram lançados duas gerações atrás pelo Velho Rajá, grande autoridade espiritual, e pelo médico e cientista escocês Andrew MacPhail para conciliar o melhor das culturas oriental e ocidental. Budismo e ciência encontram ali um equilíbrio sábio.
Um livreto filosófico chamado Notas sobre o que é o quê e sobre o que seria razoável fazer a respeito disso, escrito pelo Velho Rajá, é uma espécie de guia para os habitantes de Pala. A população da ilha renega o consumismo e o progresso tecnológico sem propósito. Hipnose, meditação, técnicas de ioga sexual e uma droga que permite mergulhar na autoconsciência—o moksha—fazem parte da vida cotidiana e aproximam as pessoas da realização de suas potencialidades.

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