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Lançamentos de Fevereiro da Autêntica

Utopia - Edição Bilíngue (Latim-Português) - Thomas More
Com a publicação da Utopia, em 1516, Thomas More criou uma das palavras mais ricas, debatidas e controversas de nosso vocabulário. Construído como uma narrativa de viagem, gênero de longa tradição literária, o livro dá voz ao navegante português Rafael Hitlodeu, que, em latim humanista, critica as instituições inglesas para, em seguida, descrever a ilha de Utopia, que conseguiu criar uma sociedade próxima do ideal, valendo-se do conhecimento existente na época, sem qualquer poder sobre-humano.
A meio caminho entre a literatura e a filosofia, na zona de passagem entre um não lugar que nega nossas misérias e um bom lugar que as torna talvez mais insuportáveis, a utopia de More é um patrimônio cultural tão rico que não cabe apenas no espaço comprimido da tradição acadêmica que a quer domesticar. Ao pensar uma sociedade viável, cria um instrumento crítico com o qual podemos medir nossa realidade.
O posfácio não debate filosoficamente a construção de More, mas passeia de modo livre pelo passado, presente e futuro da utopia (e sua gêmea má, a distopia), demonstrando assim a potência que se gera quando nos deparamos com – ou criamos – o termo certo.
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Walter Benjamin - Uma Biografia - Bernd Witte
É sabido que Benjamin morreu muito cedo em 1940 em Port-Bou, na fronteira da Espanha com a França em um momento desesperador. Não é tão fácil imaginar que, bem antes, ele tivesse passado alguns meses em um campo de concentração. Se é difícil imaginar seus amores, mais difícil ainda é imaginar sua perplexidade quando, na juventude, perdeu um amigo, o poeta Heinle, que respondeu com o suicídio aos horrores da guerra naquele lugar tão especial que era o Lar do Espaço de Conversação onde ele convivia com outros amigos. Desde Infância em Berlim até as Teses sobre o Conceito de história, Benjamin é apresentado no contexto das intensidades, dissabores, esperanças, da crítica e da autocrítica, das relações humanas em tempos tão difíceis como aquele entre guerras em que ele viveu e escreveu.
Assim, entre a vida e a obra de Benjamin, Witte vai costurando com um fio vermelho os olhares, os objetos, as descrições, as impressões, as cartas, os momentos vividos, os livros lidos, as línguas apreendidas, o materialismo histórico, a religião, as preocupações do pai de família que em tudo se assemelhava a Kafka, sobretudo ao seu fracasso, o todo das ideias de Benjamin, como se pudéssemos ver no grande pensador alguém que conhecemos. Alguém que um dia possuiu o Angelus Novus de Klee, que em um momento tenso, deixou tudo para escrever um livro sobre Baudelaire, alguém que vivia encantado com o trabalho das passagens de Paris. No entanto, por respeito a quem um dia viveu o que viveu, o biógrafo Bernd Witte não apaga as brumas que envolvem seu personagem e o aprisionam agora ao cenário fantasmático do tempo.
Poderá a sua leitura servir para algum tipo de libertação para os nossos tempos novamente tão sombrios?

Em Busca do Real Perdido - Alain Badiou
O que é o real? Hoje em dia, o real aparece sempre como aquilo que intimida. Não temos como escapar do real, ele está aí, impõe-se a nós como uma lei inexorável. Por uma ironia da história, quem pretende deter os segredos do real no mundo contemporâneo são os economistas, que o apresentam para nós através de planilhas, gráficos e números pretensamente objetivos, que diriam a última palavra sobre o real. As projeções econômicas apresentam-se, em geral, como catástrofe: caso seus modelos não sejam implementados, tudo pode ruir. Apesar da sua total incapacidade não apenas de prever, mas ainda de compreender os desastres que ela mesma produz, a economia sobrevive à sua própria impotência, porque todos, ou quase, parecem continuar acreditando na peça representada em escala planetária pelo capitalismo.
A democracia imaginária. Mas o que é o real? Será mesmo isso que os economistas, amparados pelos políticos profissionais e pela mídia, dizem que ele é? Pergunta filosófica por excelência: desde a Grécia Antiga, a indagação acerca da natureza do real não pode ser entregue exclusivamente à ciência, ou a seus duplos. Neste livro absolutamente indispensável para quem quer pensar os impasses do Brasil e do mundo hoje, Alain Badiou, numa linguagem acessível, recorre, entre outras coisas, ao teatro, à psicanálise e à poesia a fim de expor os impasses da apreensão do real. Para o autor, a questão filosófica do real é a questão de saber se podemos ou não modificar o mundo, tornar suas fissuras visíveis e, assim, escapar dessa imposição, desse discurso. Não se trata de negar o real, mas de afirmar que, com a mesma paixão alegre que busca o que há de real no real, ainda podemos reinventá-lo.

Uma Casa na Visão da Física - Regina Pinto de Carvalho e Abigail Pinto de Carvalho
Com Uma casa na visão da Física, Regina Pinto de Carvalho, que desta vez conta com a consultoria em Arquitetura de Abigail Pinto de Carvalho, dá prosseguimento à ideia de auxiliar o professor de Física do ensino médio, oferecendo leituras complementares e atividades práticas de forma contextualizada, objetiva e didática.
Aqui a proposta é de uma leitura agradável para alunos e professores, que poderão aprimorar os conhecimentos de Física de uma maneira mais leve e divertida. As ilustrações foram planejadas de forma a serem legíveis para pessoas daltônicas – uma parcela considerável da população para a qual quase não há meios que facilitem seu aprendizado escolar ou sua vida em sociedade.
Segundo Abigail Pinto de Carvalho, “com o desenvolvimento das civilizações, foram criadas e aperfeiçoadas técnicas construtivas que permitiram a criação de abrigos ‘artificiais’ e a utilização dos materiais disponíveis em cada região com a observação e a experimentação sobre a resistência e a estabilidade desses materiais, nada diferente do que é feito na Física”.
Entre os temas abordados no livro estão: os componentes da casa – passando pela sua estrutura, pelos materiais usados na construção e pela maneira como as intempéries agem sobre eles –, o fornecimento de energia elétrica e o abastecimento de água, além de casas de povos diversos – como casas indigenas ou de pau a pique, casas escavadas em rochas e casas de esquimós – e inovações arquitetônicas.
Nas palavras de Regina Pinto de Carvalho: “Neste livro, usando como tema central a edificação de uma casa, procuramos mostrar como a Física pode nos auxiliar a transformar a moradia em um local de proteção e tranquilidade”. Além de oferecer ao professor uma complementação de suas aulas, esta obra traz a Física para mais perto dos alunos, despertando sua curiosidade sobre a casa onde mora.

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