Sinopse:
Ana sempre foi a única.
Marginalizada, Apartada. E, para piorar, após o Escurecimento do Templo
causado por seu pai, vários cidadãos de Heart a culpam pela perda definitiva
de algumas almas, as almanegras – e pelas almanovas que nascerão em seu
lugar.
Sombras
Muitos temem a presença de
Ana, um lembrete constante das mudanças irreversíveis. E quando as sílfides
começam a se comportar de maneira diferente em relação a ela, Ana terá que
aprender não apenas a se defender como àqueles que não podem fazer isso por
si mesmos.
Amor
Ana aprendeu desde cedo que
os sem-alma não podem amar. Mas, e as almanovas? Mais do que tudo, ela deseja
ter a chance de viver e amar como qualquer outro cidadão de Heart, porém
mesmo depois de Sam declarar seus mais profundos sentimentos, será que ela
conseguirá superar uma vida inteira de rejeição e aceitar o amor? Almanegra
explorar a belza e as profundezas sombrias da alma, numa história que é ao
mesmo tempo um romance épico e uma fantasia cativante.
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A história começa logo após
o escurecimento do templo e a morte de todas aquelas pessoas após o ataque
ocorrido em Heart mas aqui já temos um paradinha no ritmo. Ao invés de vermos
o conselho lidando com a situação e Ana e Sam se envolvendo como líderes
devido ao conhecimento que adquirem pelo pai de Ana, somos obrigados a ver os
protagonistas lidando sozinho com a situação, sem saber direito o que se
passou em Heart e ainda acompanhando o lenga-lenga que se tornou o
relacionamento dos dois. A explicação é o tal do esquecimento que afeta à
todos exceto a Ana, mas apesar de existir um motivo, a trama segue bem
vagarosa e chata por boa parte do livro.
As coisas melhoram um pouco
quando o primeiro bebê, desde que o conselho aprovou novos nascimentos após
as mortes ocorridas no Escurecimento do Templo vem ao mundo! Como muitos em
Heart esperavam, e você leitor com certeza deve ter deduzido, a criança
também é uma almanova. Esse fato vai desenrolar uma escalada de ódio em Heart
e tornar a vida de Ana realmente miserável.
Agora além de lidar com a
culpa que já lhe impugnavam pelos acontecimentos em Almanova, terá também de
lidar com a violência contra ela, contra pessoas próximas, contra as jovens
vidas que virão ao mundo. E isso enquanto tenta decifrar o enigma que o
maldito do seu pai deixou, se encontrar como mulher e como pessoa e se
entender com Sam a um nível que seja considerado no mínimo normal.
O final vai responder quem é
Janan, porque as pessoas sempre voltam após a morte e porque ela foi capaz de
existir. As reviravoltas e surpresas que acompanham essas revelações irá surpreender o leitor e colocar Ana em
uma posição extremamente complexa, onde ela em breve poderá ter o poder de
decidir entre a reencarnação ou não de todos que conhece.
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Gostei do desenrolar da
trama, dentro dos padrões do segundo livro de uma trilogia e principalmente,
adorei o final! Criou muita expectativa sobre o que irá acontecer em Heart, o
que Ana irá fazer sobre o que descobriu e como seu relacionamento irá
sobreviver. Também fica a esperança de que a tal da perda de memória deixe de
existir e Ana passe a receber um pouco de ajuda e interação por parte dos
demais personagens.
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Como comentei durante o
texto, não do desenrolar do romance entre os protagonistas. É irritante ver
jovens que por um lado são poderosas, por outro sofrem em dilemas absurdos e
infantis. Fica a sensação de que a mulher pode tudo, até salvar o mundo, mas
quando se trata de relacionamento são sempre umas tapadas histéricas. Pelo menos, quando se trata de literatura
YA, essa é a forma como são retratadas.
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Trechinhos:
“- Eu iria a qualquer lugar
com você. – Ele tocou meu rosto. – Não importa a distância, o lugar nem
porquê. Quero ficar com você, custo o que custar.”
“Aquelas palavras. Elas
faziam meu coração bater mais rápido. Queria ser capaz de lhe dizer como eu
me sentia, o que ele provavelmente desejava escutar, mas só de pensar nas
palavras eu começava a suar. Pessoas sem alma não podiam amar.”
“Você nos desafia, faz com
que as pessoas pensem e abram os olhos para encarar as verdades que passaram
tempo demais ignorando.”
“Janan não queria que eles
soubessem. Que fizessem perguntas. Ele guardava um tremendo segredo naquele
templo e naqueles livros, e, de alguma forma, isso estava ligado as sílfides.
Eu só precisava descobrir que segredo era esse - e usá-lo contra Janan.”
“- Que preço? – O corpo dele
relaxou e a voz aqueceu, como se ele já soubesse. Quando sorri e ergui o
rosto, Sam me beijou com tanta doçura que meu corpo inteiro estremeceu de
desejo e adoração. Que outra pessoa no mundo conseguiria me fazer tão completa?
Ninguém, Somente Sam. Sempre
fora ele.”
“O que acontecia após a
morte? Para onde você ia? E o que fazia? O que mais assustava todo mundo era
a possibilidade de você simplesmente acabar.”
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Conclusão:
Almanegra é um livro com
autos e baixos. Consegue dar continuidade à trama do primeiro volume com a
mesma qualidade e possui um ótimo final. Mas também cai em alguns clichês
irritantes sobre a personalidade dos protagonistas. Como se trata do livro do
meio da trilogia, podemos considerar que o balanço geral é um bom livro, pelo
menos entrega o que promete, que é o gancho para o desfecho final da história
que iremos acompanhar no próximo livro, ‘Infinita’.
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Autora: Jodi Meadows
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Livro: Almanegra (Asunder)
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Editora: Valentina (Harper Collins)
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Ano: 2015 (2013)
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Página: 336
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COMPRE: AMAZON, SUBMARINO, AMERICANAS, SARAIVA, TRAVESSA
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