O box Grandes obras de Nietzsche reúne três livros de um dos maiores
filósofos do século XIX. Assim falava Zaratustra, provavelmente sua obra mais
conhecida, divide-se em quatro grandes temas: o super-homem, a “morte” de
Deus, a vontade de poder e o eterno retorno. Já O anticristo apresenta uma
abordagem polêmica do Cristianismo, que, para o autor, designa o poder da
mentira. Fechando o boxe, no autobiográfico Ecce homo Nietzsche propõe um
exame das suas obras e, através delas, apresenta um novo ideal humano.
- Assim falava Zaratustra
Assim falava Zaratustra, o livro mais famoso e controverso de toda a
obra nietzschiana, lança mão da figura semilendária do filósofo persa do
século VI a.C. para desenvolver, em uma combinação de elementos narrativos,
conceituais e líricos, os quatro grandes temas que formam o pensamento de
Nietzsche: o super-homem, a “morte” de Deus, a vontade de poder e o eterno
retorno.
- O anticristo
Não é tanto Cristo, mas o Cristianismo que constitui o tema dessa que
é a última obra escrita antes de seu autor mergulhar definitivamente na
loucura. Ilusão, ficção, ideal negativo, por se alimentar da fraqueza e do
ressentimento, o Cristianismo, para Nietzsche, designa o poder da mentira:
como ele escamoteia a realidade, é preciso não apenas refutá-lo, mas também
combatê-lo.
- Ecce homo
Ecce homo — alusão à frase de Pilatos ao exibir o Cristo martirizado —
é um escrito autobiográfico de 1888 em que Nietzsche, no período final de sua
lucidez intermitente, examina as suas obras e, por meio delas, apresenta um novo
ideal humano. Não só isso, mas, ao escolher títulos de capítulos como “Por
que sou tão sábio”, “Por que sou tão sagaz”, “Por que escrevo tão bons
livros”, apresenta a si mesmo como o protótipo de um novo homem.
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