Sinopse:
Zack sempre sonhou com uma
realidade parecida com o universo dos livros e filmes de ficção cientifica.
Por que nunca acontecia algo fantástico que pudesse trazer um pouco de
aventura à sua vidinha mais ou menos? Então, de repente, ele vê uma nave
espacial. E, mais estranho ainda, ela é idêntica à do seu videogame
preferido. Agora, suas habilidades ao joystick serão fundamentais para salvar
a Terra da destruição!
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Gostei da ideia por trás do
livro, da teoria de conspiração que sustenta o enredo e dos dois jovens que
são os personagens principais, apesar da menina ter sido bem pouco explorada
nesse livro.
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Falar sobre o que não gostei
é bem complicado porque não sei por onde começar. O problema não são somente
os clichês, apesar de tudo na obra ser totalmente previsível demais. O livro
passa a sensação de que foi escrito de um fôlego só, como se nem houvesse
sido revisado. O final, se não houver uma continuação, foi (clichê óbvio) e
bastante frustrante. Existiam milhares de desfechos para o livro e o autor
elegeu um dos piores. E as referências a cultura pop, que deveriam ser o diferencial
como foram no primeiro livro, só ajudaram a tornar tudo meio maçante e sem
graça.
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Trechinhos:
“Voltei a olhar para o disco. Ainda não sabia dizer o
que era, mas sabia o que não era: um meteoro. Nem um balão meteorológico, nem
gás do pântano, ou raio globular. Não, o objeto voador não identificado para
o qual estava olhando com meus próprios olhos definitivamente não era desta
Terra.”
“Assenti e abri a boca para desejar boa sorte, mas só
consegui dizer “Boa...”, quando ela se virou e deu um beijo na minha
bochecha. Isso pode ter provocado uma pequena queda na integridade estrutural
das articulações do meu joelho, mas consegui manter a compostura.”
“E se eles estiverem usando videogames para nos treinas
sem que nós sequer saibamos? Assim como o Sr. Miyagi em Karatê Kid, quando
ele fez o Daniel-san pintar sua casa, lizar seu deque e encerar todos os seus
carros – ele o estava treinando e o garoto nem percebeu! Encera daqui, encera
dali – mas em escala global!”
“Por ora, eu pretendia seguir o conselho atemporal de
mestre Yoda – concentrar a mente onde eu estava, e no que estava fazendo. E
fazer tudo que eu pudesse para proteger o que agora era mais importante para
mim.”
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Conclusão:
Se não fosse o estrondoso sucesso de Jogador N°1, esse
livro não teria sido editado. Há diversas falhas na trama e na construção do
texto que com certeza teriam sido melhor trabalhadas ou até mesmo retiradas
do livro. A ideia é boa do livro é boa e manter as tiradas e referências que
fizeram sucesso no outro livro está ótimo, mas o autor não pode abusar dessas
referências nem esquecer que elas não são o ponto principal do livro,
deixando de lado a trama e a história que sustenta tudo isso.
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Autor:
Ernest Cline
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Livro:
Armada (Armada)
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Editora: Leya (Crown
Publishing Group)
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Ano: 2015 (2015)
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Páginas: 432
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