Sinopse:
Em O aprendiz, primeiro
volume da série Conjurador, Fletcher é um órfão de 15 anos e, para sua
surpresa, conseguiu invocar um demônio do quinto nível. O problema é que
apenas os nobres deveriam ser capazes de conjurar criaturas e usá-las na
guerra contra os orcs. Mas plebeus como Fletcher também podem ser
conjuradores, e o garoto consegue uma vaga na Academia Vocans, uma escola de magos
que prepara seus alunos para os campos de batalha.
Lá, ele irá enfrentar o
bullying dos nobres, mas também aprenderá feitiços e fará amigos incomuns,
como anões e elfos. Além de se provar digno de uma boa patente na guerra,
Fletcher e seu grupo de segregados precisam se unir e vencer o preconceito
que sofrem na desigual sociedade de Hominum.
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Adorei a ideia do autor de criar magos conjuradores. É
uma prática comum em games e animes mas pouco explorada em livros, deu um ar
bem diferente a história além de fornecer dois protagonistas. Os personagens
também são fortes e bem explorados, inclusive emocionalmente. O universo
também é um diferencial. Taran soube reinventar antigos e conhecidos seres,
criando uma história rica e com enorme potencial para as continuações que
estão por vir.
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Gostei de quase todo o livro, poucas coisas negativas
para comentar, talvez apenas a arrogância exagerada dos nobres antagonistas,
foi meio forçado, ele poderiam ter uma personalidade um pouco mais madura e
ainda assim se mostrarem bons vilões. Apesar do livro ser ótimo de um modo
geral, não gostei do final! O autor usou da tática de deixar o leitor ansioso
para saber o que acontece, porém foi desnecessário. Até meio descabido pois,
apesar dos jogos de poder envolvidos, os fatos dificilmente seriam como
descritos. Porém nada que estrague a história, apenas minha opinião mesmo e
tenho certeza que os próximos livros serão ótimos.
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Trechinhos:
“Não queria danificar o
pelame, a parte mais valiosa do alce. Pele de animais era um dos poucos
recursos que a vila tinha a oferecer, e daí ela tirou o seu nome: Pelego”
“Fletcher olhou pela última
vez o amigo, mentor e pai, uma silhueta a porta. Então ela se fechou e ele
estava sozinho no mundo, apenas com a criatura adormecida ao redor do
pescoço.”
“Sua ligação com Ignácio
estava bloqueada. Fletcher alcançou e agarrou a mente do demônio e, com um
esforço colossal, puxou-o para dentro. Por um momento, fez força, sibilando
entre dentes cerrados. Era como se Ignácio estivesse preso a uma teia
elástica. Depois do que pareceu uma eternidade, houve um estalo gentil e a
consciência do demônio se fundiu com a do garoto. Era como se deixar
submergir num banho morno.”
“A maioria dos magos de
batalha parece ter esquecido um dos ditos mais importantes de um soldado:
conheça seu inimigo.”
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Conclusão:
Como falei lá no começo, a
Galera Record tem o dom de escolher bons livros de fantasia. O Conjurador é
só o primeiro livro de uma série, mas é um ótimo livro e um ótimo começo. Tem
todos os ingredientes que nós, fãs de fantasia, de bons livros e boas
histórias gostamos. Agora é esperar o segundo que já tem um lugar garantido
na minha estante.
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Autor: Taran
Matharu
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Livro: Conjurador: O Aprendiz (Summoner: The Novice)
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Editora:
Galera Record (Feiwel & Friends)
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Ano: 2015
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Páginas: 350
(368)
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