Sinopse:
Algo está acontecendo na
natureza
Uma misteriosa doença começa
a se espalhar pelo mundo. Inexplicavelmente, animais passam a caçar humanos e
a matá-los de forma brutal. A princípio, parece ser algo que se dissemina
apenas entre as criaturas selvagens, mas logo os bichos de estimação também
mostram suas garras e as vítimas se multiplicam.
A humanidade é presa fácil
Apavorado, o jovem biólogo
Jackson Oz assiste a escalada dos acontecimentos. Ele já previu esse cenário
alarmante há anos, mas sempre foi desacreditado por todos. Depois de quase
morrer em uma implausível emboscada de leões em Botsuana, a gravidade da
situação se mostra terrivelmente clara.
O fim da civilização está
próximo.
Com a ajuda da ecologista
Chloe Tousignant, Oz inicia uma corrida contra o tempo para alertar os
principais líderes mundiais, sem saber se as autoridades acreditarão em um
fenômeno tão surreal. Mas, acima de tudo, é necessário descobrir o que está
causando todos esses ataques, pois eles se tornam cada vez mais ferozes e
orquestrados.
Em breve não restará nenhum
esconderijo para os humanos...
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Em seguida acompanhamos Oz, um
ex-promissor biólogo que investe praticamente todo o seu tempo atual em uma
frenética tentativa de provar que os animais selvagens estão sofrendo uma
espécie de mutação em seu comportamento social, a princípio mais evidente nos
leões por exemplo. Provar suas desacreditadas teorias parece ser uma tarefa impossível
e ele está à beira de desistir, até que recebe uma ligação de um colega
africano solicitando sua ajuda para investigar acontecimentos considerados
impossíveis nos felinos da região.
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Adorei a história criada por
Patterson. Um apocalipse animal não é algo que vemos todos os dias e por ter
fugido da ideia comum de meteoros ou zumbis já se tornou uma história muito
interessante. As cenas dos ataques também estavam ótimas concedendo suspense
e ação na medida certa.
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Difícil falar sobre o que
não gostei. Foram muitas as coisas que me incomodaram mas acho que as coisas
que mais se destacaram foram a falta de detalhes sobre o problema, os lapsos
de tempo entre uma passagem e outra e o pouco aprofundamento dos personagens.
Os acontecimentos com relação ao macaco ilegal de Oz também são dignos de
nota, pois no mundo real as consequências teriam sido bem complicadas.
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Trechinhos:
“Por alguma razão que eu
ainda não havia identificado, estava ocorrendo uma espécie de reação
evolucionária interespécie orquestrada contra o Homo Sapiens. Em outras
palavras, alguma coisa fazia os animais enlouquecerem, e o momento de reagir
se esgotava mais depressa do que o suprimento de varinhas de plástico numa
convenção de leitores de Harry Potter.”
“Fiquei sem ação, fumegando
de raiva. Queria explicar como era irracional a ideia de simplesmente
exterminar os cachorros, mas me contive. Era hora de ir embora. Precisava
voltar a Nova York e redobrar meu trabalho de pesquisa, fazer todo o possível
para entender tudo aquilo antes que o Exército começasse a bombardear animais
com napalm.”
“Era mesmo um zoológico,
pensei, fechando o chuveiro, observando a rua abaixo pelas grades da janela.
Só que agora começava a parecer que o Homo sapiens era o único animal
confinado em jaulas.”
“Estacionado em frente ao
nosso prédio, havia um veículo de combate Humvee camuflado, com um soldado de
prontidão na metralhadora no topo. Para um translado discreto, imaginei.”
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Conclusão:
Uma história que tinha tudo
para ser um bom livro mas que foi prejudicada pela falta de detalhes e pela escrita
preguiçosa do autor. O livro não chega a ser um desperdício de tempo, mas não
crie expectativas muito grandes pensando que irá ler um bom título sy-fi apocalíptico
porque essa não é a proposta de Zoo.
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Autor: James Patterson
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Livro: ZOO (ZOO)
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Editora: Arqueiro (Grand
Central Publishing)
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Ano: 2015 (2015)
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Páginas: 288
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