
Situações tensas, cômicas e
banais em um ambiente deslumbrante.
Misturando ficção e autobiografia, Hemingway nos
brinda com Verdade ao Amanhecer, um revelador autorretrato e crônica
dramática de seu último safári na África. Escrito em 1953, quando voltava de
uma temporada no Quênia, a obra tece uma história rica em humor e beleza.
Verdade ao Amanhecer começa no momento em que
Pop, famoso caçador, entrega a Hemingway a responsabilidade pela área de caça
onde está seu safári. O fato coincide com rumores de que o território poderá
ser atacado por uma organização africana que se opõe ao poder colonial dos
ingleses. Enquanto o ataque não vem, Mary, a esposa de Hemingway, empenha-se
em caçar um leão pelo qual está obcecada.
Acrescentando ao seu dramático painel humano
pinceladas de fino humor, Hemingway captura a excitação da caça aos grandes
animais selvagens, assim como a incomparável beleza do cenário africano, as
grandes planícies cobertas de neblina cinzenta, o perfil de zebras e gazelas
contra o horizonte, gritos de hiena ferindo a noite escura e gelada. Nesta
obra, o autor satiriza, entre outras coisas, o papel da religião organizada na
África. Reflete também sobre o próprio ato de escrever e sobre o papel do
autor no estabelecimento da verdade.
|
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe aqui comentários, criticas, elogios e sugestões!!! Indique novas opções de leitura para o Blog!!! Compartilhe!!!