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20 Personagens que Não Precisavam ter Morrido - Parte 1

O leitor que lê muito tem sempre um dilema pela frente. Se estamos lendo uma história, acabamos muitas vezes descobrindo grande parte do desfecho final e sempre ficamos com aquela sensação de que foi legal, mas podia ter inovado, matado alguém, sei lá!

O problema é que quando o autor mata alguém, geralmente é alguém querido para causar impacto e isso muitas vezes quase acaba com a morte do próprio autor pelas mãos de fãs órfãos e sanguinários buscando vingança em nome de seus personagens favoritos. Com o avanço do fenômeno 'Jovens Adultos', essa técnica de acabar com a raça de algum personagem marcante voltou a tona tanto nos livros, como em séries e filmes, o que vem causando uma verdadeira guerra de opiniões sobre se deveria ou não deveria morrer esse ou aquele personagem.

Pensando nisso, listamos vinte personagens que, de acordo com a opinião pública, definitivamente não deveriam ter morrido. São personagens muitas vezes marcantes ou importantes para a trama e em alguns casos suas mortes são arbitrarias e sem sentido, para desespero ainda maior dos fãs. Confira abaixo a primeira parte com 10 (na verdade 12 mas três morrem juntos então contamos tudo como uma coisa só) personagens que não deveriam ter morrido.

ESTE POST CONTÉM MUITOS SPOILERS. Tome cuidado antes de seguir adiante.

Quem É Você, Alasca? - Alasca
Demora um pouquinho para perceber que a protagonista que da nome ao título do livro está realmente morta, mesmo com algumas dicas durante o livro. Pensando no contexto geral da história, acho que ficou bom assim, mas a morte dela foi muito sentida.

A Mulher do Viajante no Tempo - Henry DeTamble
O livro é um romance consagrado que rendeu um filme não tão consagrado assim, justamente por ser muito diferente do livro. Na história, Henry é um viajante no tempo que acaba se apaixonando por Clare em uma de suas viagens. O protagonista morre no final, de forma muito estúpida afinal ele sabia ia morrer e sabia quando ia morrer e mesmo assim não conseguiu evitar. Muitas lágrimas derramadas pelo público feminino.

Harry Potter - Sirius Black
Essa pode ser considerada só mais uma das mortes marcantes que ocorreram na saga, mas também é com certeza a mais surpreendente e inesperada. Isso porque todo mundo acreditava que Sirius seria o novo protetor e criador de Harry e a história dava mostras de que seria assim mesmo até que ele morre, com uma passagem muito rápida se considerarmos o tamanho da série. Sua morte deixou um vazio tremendo em todos os fãs que haviam se afeiçoado ao rebelde e corajoso padrinho de Harry. As demais mortes que ocorreram também foram chocantes, mas com certeza a maioria dos fãs escolheria o Sirius se pudessem salvar alguém. Ok, talvez Dumbledore seja a escolha mais querida mas Sirius vem logo atrás.

A Culpa É Das Estrelas - Augustus
Não, não vamos falar da protagonista. A morte dela é certa desde as primeiras páginas e você logo se acostuma com isso, lá pelo comecinho do livro. A verdadeira morte sem noção é a de Augustus, namorado da protagonista e que também sofre com o câncer. Porém o jovem, atencioso, amoroso e fofo rapaz chega a se livrar da doença em um quase milagre, só para logo em seguida descobrir que o câncer voltou e está em todo o corpo. De quase curado a morto antes de sua amada que já tem praticamente hora marcada com a dama de preto. Um dos momentos mais tristes e dolorosos do livro.

Jogos Vorazes - A Esperança - Primrose Everdeen
Essa sim podemos reclamar e ofender a autora a vontade. O final, como a maioria concorda, foi extremamente corrido e sem sentido em muitas partes e nada, nada mesmo, foi mais absurdo e sem sentido que a morte da jovem irmã de Katniss. A sensação é de que a autora descobriu que estava na moda matar personagens importantes e carismáticos e resolveu matar a mocinha apenas para acompanhar a galera. Prim nem mesmo estaria onde acaba morrendo. Ela era enfermeira, enfermeiros NUNCA vão para o fronte, ainda mais os mais jovens e inexperientes. Mas deixamos o debate para lá e fica registrado que essa é uma das mortes mais desnecessárias e absurdas que já ocorreram na história da literatura Young Adult.

A Menina que Roubava Livros - Os Hubermann e Rudy Steiner
Sim, essa é uma morte tripla, o que com certeza torna a coisa muito mais dramática e triste. Pense em uma jovem garota, filha de comunistas em fuga do nazismo, que assiste seu irmão morrer durante a viagem, é abandonada pela mãe para sua própria segurança, e depois, durante um bombardeio, acorda entre escombros apenas para descobrir que os pais adotivos que aprendeu a amar e seu melhor amigo (e praticamente primeiro amor) estão mortos e ela esta mais uma vez totalmente abandonada. Esse livro é um dos mais tristes que já foram escritos e essas mortes sem dúvida ajudaram a manter a fama de derramador de lágrimas.

Divergente - Convergente - Beatrice Prior
Eu fui muitas vezes ofendido por afirmar que gostei do final da saga. E não mudei de ideia, gostei mesmo. Achei bacana como a morte de Tris acontece, entendo o que a autora estava tentando passar e o porque dela decidir matar a protagonista, mas sou obrigado a concordar que não precisava necessariamente matá-la, podia ter pensado em outra coisa heroica e dolorosa que não fosse a morte. O apelo de 99% dos fãs pode parecer meio infantil, afinal os heróis do mundo real sempre morrem, e geralmente cedo e geralmente de forma violenta, mas tem lá o seu fundo de verdade, afinal um livro não é o mundo real e a autora poderia ter mantido Tris viva e gloriosa como esperamos que ocorra com nossos ídolos e heróis da ficção. Opiniões a parte, a verdade é que essa morte causou rebuliço e muita revolta, levando a autora a soltar diversas notas tentando explicar seu ponto de vista.

Harry Potter - As Relíquias da Morte - Fred Weasley
O problema da J.K.Rowling foi escrever uma história onde não se contentou em focar nos protagonistas. Todo personagem tem sua importância e seu perfil é muito bem explorado, o que os torna facilmente identificáveis e reconhecidos pelo leitor, causando uma afeição muito forte com personagens secundários. Os gêmeos Wealey são, com absoluta certeza, um deste caso de amor pelos menos importantes. Até que a autora, que parece não acompanhar o que seus fãs pensam ou, na verdade acompanha e usa isso a seu favor, mata um dos caras. Tudo bem, sabemos que a saga precisava de um amadurecimento e um choque de realidade em seu final, podemos até perdoar outros personagens TOP que se foram, mas matar o Fred foi sacanagem. Acho que foi a única passagem em Harry Potter que me trouxe lágrimas aos olhos.

Jogos Vorazes - A Esperança - Finnick Odair
Era de se esperar que tivesse gente de jogos vorazes nessa lista né? Afinal a história gira em torno de uma arena onde 24 jovens são jogados para se matarem e somente o último a permanecer em pé sobreviverá para contar a história. Diferentemente da morte de Prim (já disse que foi desnecessária?) Finnick tinha menos importância e também estava onde deveria estar, lutando como o guerreiro que era. Sua morte poderia ocorrer a qualquer momento e é isso que acontece. Triste pois foi um personagem bastante querido, principalmente pela galera dos filmes (onde ele não morreu ainda) e que poderia ter continuado vivo até o final. Foi uma daquelas mortes montadas para causar impacto e nos lembrar que o livro pode ser real e etc. . . . Curioso para ver se irão matar ele nas telonas também e quanto chororô isso vai causar.

Guerra dos Tronos - Tormenta de Espadas - Robb Stark
Quando Ned morreu eu fiquei chocado. Ele era um personagem fortíssimo e eu, que ainda não conhecia o prazer sinistro de George R.R. Martin em matar todo personagem que acaba se tornando querido pelo público, acreditava que o leal, honesto e honrado senhor de Winterfell iria ser um dos heróis. Depois quando Robb leva os senhores do norte em guerra contra os Lannister pensei, 'bom, foi por isso que o Ned morreu, para seu filho assumir seu lugar'. Minha alegria durou pouco, dois livros na verdade, pois no terceiro volume da série o jovem lobo é assassinado, junto com sua mãe o que tornou a coisa ainda mais absurda, afinal ela definitivamente, dentro do contexto e do universo do livro, não precisava morrer. A partir dai estava aberta a temporada de vamos todos odiar o escritor, que perdura até hoje enquanto aguardamos as mortes que irão ocorrer no sexto livro, se ele chegar um dia as prateleiras é claro.

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