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Lançamentos de Junho da Autêntica

Nilda Alves - Paraticantepensante de Cotidianos
Nilda Alves, professora, pesquisadora, militante, é um nome incontornável no cenário intelectual e político da educação no Brasil. Suas contribuições ao pensamento educacional se inscrevem em sua incansável luta pela escola pública e pelas professoras, formando uma obra plural e em redes que continuam a ser tecidas nos campos da formação de professores, do currículo, da pesquisa em educação e nos/dos/com os cotidianos.
Destacam-se, assim, em sua produção, a centralidade de temas e questões que, ao longo de sua trajetória, reafirmam esses compromissos: a noção de tessitura de conhecimentos em redes, a formação como processo de múltiplos contextos, que incluem a vida cotidiana nas escolas e práticasteorias da formação, as pesquisas e o pesquisar, assumindo a responsabilidade do pesquisador, as imagens e as narrativas, sempre remetendo umas às outras.
Sua produção nos provoca e nos toca como uma experiência, traz o permanente convite a um salto político-epistemológico-metodológico no fazerpensar a educação e as escolas. Esta obra nos convida a partilhar esse percurso instigante, desafiador e consistente de seu pensamento, com ele puxando novos e outros fios para nossas redes de conhecimentos em educação.

Pensar a Imagem - Emmanuel Alloa
Pensar a imagem é ao mesmo tempo um título e uma necessidade. Organizado pelo filósofo Emmanuel Alloa, tem a qualidade de reunir autores em torno de um tema considerado secundário na história da filosofia, resumido na pergunta “Por que o projeto de uma episteme icônica só apareceu dois mil anos depois da fundação de uma filosofia da linguagem?”. Será que a filosofia da imagem ocupa hoje o lugar que a filosofia da linguagem ocupou na primeira metade do século XX? A partir dessas questões, pode-se afirmar que pensar a imagem passa a ser também um imperativo. O livro traz ao leitor brasileiro um debate fundamental – pelo menos desde 1995, quando Hans Belting, Horst Bredekamp, e Gottfried Boehm constataram que estava em curso uma “virada icônica”, tão marcante quanto a “virada linguística” dos anos precedentes. Os três autores participam de Pensar a imagem como representantes do coletivo alemão Was ist ein Bild? (O que é uma imagem?) e respondem, em seus ensaios, à necessidade de pensar a imagem para além das restrições logocêntricas a que vinha sendo submetida. O livro tem ainda o privilégio de reunir pensadores como Jacques Rancière e W. J. T. Mitchell em torno do debate sobre as possibilidades de interpretação dessa virada icônica, e de apresentar aos leitores brasileiros artigos de Jean-Luc Nancy, Marie-José Mondzain e Emanuele Coccia, cujos textos contribuem para ampliar a abordagem do tema.
Pensar a imagem se encerra com o grandioso ensaio de Georges Didi-Huberman sobre a obra do cineasta Harum Farocki, com quem o filósofo dialoga sobre o paradoxo de retirar a imagem do lugar-comum para restituí-la ao lugar do comum.

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