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Artigo - Mudança no mercado de literatura fantástica nacional. E isso impacta na gente. Por quê?

Publico aqui na integra um artigo escrito por Jurandir Filho para o portal cinema com rapadura. Acho que todos os leitores brasileiros tem um sentimento de injustiça e incredulidade semelhante ao dele no descaso que nosso governo, mídia e pseudo-pensadores tratam jovens autores. No Brasil a regra é elogiar o que está morto e promover o que está quase morto, novas tendências, mesmo que com muito talento ou apelo popular, não são bem vindas para as múmias da academia de letras e do ministério da cultura. 

Bom, segue o artigo que chegou até mim através do twitter do grande Raphael Draccon (Não conhece? Procure a trilogia Dragões de Éter).


O ano de 2013 foi espetacular para a literatura fantástica do Brasil. O ano nem acabou, mas vimos uma série de eventos lotados, bienais batendo recordes de publico, livros do gênero sendo bastante vendidos, autores novatos aparecendo e causando um rebuliço. Parece que abriram os olhos para esta galera! Uma das perguntas mais comuns entre donos de livrarias e frequentadores é: “Quem são essas pessoas que eu nunca ouvi falar e estão lotando os auditórios?“. Pois é, estas pessoas já não são tão desconhecidas. Eduardo Spohr abriu o mercado lançando livros que o povão nerd adorou (e foi além). André Vianco já estava no batente há mais tempo e trouxe junto para esta nova onda de autores a experiência e qualidade de sempre. Leonel Caldela já era conhecido no universo do RPG e agora atrai a atenção de vários apaixonados pelo gênero fantástico.

Recentemente, o mago Paulo Coelho cancelou a sua participação na Feira de Frankfurt por causa da falta de grandes nomes da nossa literatura fantástica. O Ministério da Cultura tinha 70 vagas e excluiu praticamente todos os jovens escritores que estão sacudindo o mercado editorial.

“Falei publicamente e conversei com muitos colegas escritores que não foram convidados para Frankfurt como Eduardo Spohr, Carolina Munhóz, Thalita Rebouças, André Vianco, Felipe Neto e Raphael Draccon, só para mencionar alguns nomes. Eu tentei ao máximo levá-los para a feira, mas sem sucesso. Então, por protesto, eu decidi não ir mais para Frankfurt“, disse.

Quem são estas pessoas que estão conseguindo atrair tanto a atenção da mídia?

Há poucos dias foi anunciado que Raphael Draccon e Carolina Munhóz vão inaugurar selo de literatura fantástica da Editora Rocco. E como autores. Sim, Draccon deixou o selo Fantasy e a editora Leya para focar 100% em seus novos livros. Assim como a Carol que disse que vai escrever uma trilogia. A dupla vai inaugurar, em 2014, o selo de literatura fantástica, que tem em seu catálogo autores como André Vianco e Leonel Caldela. Não preciso nem dizer que a Rocco é a editora responsável pela publicação dos livros da série Harry Potter e Jogos Vorazes, além de obras de Anne Ricce e Neil Gaiman, né?

Por que isso muda tudo? Uma mudança de editora sempre traz um novo fôlego. Draccon e Carol saem da Fantasy, que continua a todo vapor. Mas e os outros autores? Qual será o futuro deles? Por qual selo vão sair seus novos trabalhos? Tenho algumas informações de que o Solano e o Barreto continuam na Fantasy/Casa da Palavra para lançar seus novos trabalhos.

O certo é que 2014 promete trazer MUITOS livros bons para os adoradores da literatura fantástica. É, essa galera não é uma modinha passageira. Eles vieram para ficar e fazer muito barulho.


Parabéns ao Jurandir pela matéria. Cliquem aqui para visitar o site e ver o artigo completo.

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