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Resenha (24) - Cidades de Papel

Cidades de Papel
Sinopse:
Quentin Jacobsen tem uma paixão platônica pela magnífica vizinha e colega de escola Margo Roth Spiegelman. Até que em um cinco de maio que poderia ter sido outro dia qualquer, ela invade sua vida pela janela de seu quarto, com a cara pintada e vestida de ninja, convocando-o a fazer parte de um engenhoso plano de vingança. E ele, é claro, aceita.
Assim que a noite de aventuras acaba e um novo dia se inicia, Q vai para a escola e então descobre que o paradeiro da sempre enigmática Margo é agora um mistério. No entanto, ele logo encontra pistas e começa a segui-las. Impelido em direção a um caminho tortuoso, quanto mais Q se aproxima de Margo, mais se distancia da imagem da garota que ele achava que conhecia. (Livraria Saraiva)
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Passeando pelo meu roteiro preferido de lazer em São Paulo, ou seja, em um shopping da cidade perdido dentro dos corredores de uma Mega-Store da Saraiva, por alguma razão que desconheço a capa e o título deste livro me chamaram atenção.
Talvez porque eu goste de mapas, ou talvez porque Cidades de Papel me tocou de alguma maneira, parei para ler as orelhas do livro e foi assim que John Green finalmente me convenceu a ler um livro seu.

Falo isso porque sempre gostei do título de ‘A Culpa é das Estrelas’ mas nunca cheguei de fato comprar ou me interessar o suficiente para emprestar de alguém o livro e ler. Agora que terminei de ler Cidades de Papel só posso dizer que finalmente vou ler A Culpa é das Estrelas e vai ser muito em breve! John Green conseguiu conquistar minha atenção.

Não se enganem nem se empolguem demais. Não estou falando de uma obra prima nem nada parecido. Mas o livro é bom, a história é boa, é simples, divertida, interessante e marcante em vários momentos. É um livro para adolescentes mas como acredito que nunca deixamos de ser adolescentes é um livro pra mim também. Mas o que mais me agradou é que a história não tem nada de sobrenatural, nada de amor impossível, nada de absurdos, não que eu não goste só estou cansado desse gênero e foi bom ter algo normal para ler. O romance me lembrou os livros da antiga coleção vaga-lume, o que é outro ponto positivo no minha forma de ver as coisas!

O Livro narra uma saga adolescente na cidade de Orlando (Sim! Terra do Mickey) e trata basicamente do desaparecimento de uma garota e da procura de um garoto por ela. Quentin mora ao lago de Margo a vida toda, e como toda boa história precisa de um bom clichê, ele é perdidamente apaixonado por ela desde a infância. Ela pertence a turminha dominante e descolada. Ele pertence a peble estudantil do colégio.

Apesar de serem vizinhos, seu ultimo ato juntos foi encontrar um corpo, de um suporto suicídio, em um parque da cidade. Naquela mesma noite Margo bateu a janela de Quentin com diversas teorias sobre o morto com pensamento intricados e complexos para sua idade.
A mesma sena se repetiria muitos anos depois, mas dessa vez não havia corpo, apenas uma grande aventura noturna para a qual Margo arrasta Quentin que está mais vivendo um sonho do que uma aventura. Só que ao contrário do que Quentin espera, seu amor desaparece no dia seguinte, e no outro e no outro, ao que parece que será para sempre. Pelo menos é o que indicam as dicas que Margo deixou para ele e somente para ele.


Pontos positivos:
  • É uma história para se divertir e passar o tempo.
  • Best-Seller.
  • Tem bons personagens.
  • Tem bom enredo.
  • Simples de ler e poucas páginas.


Pontos negativos:
  • Trabalha em cima de clichê.
  • Um pouco forçado em alguns momentos.
  • Falta ação em algumas partes.


Trechinhos:
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Pois é, eu sei. – Dou de ombros. – Não estou dizendo que é possível sobreviver a tudo. Pode-se sobreviver a tudo, exceto a última coisa.
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Manchas de infiltração formavam desenhos abstratos em marrom entre as vitrinies, cobertas  por folhas de compensado. Fui tomado por um pensamento terrível, daqueles que não conseguimos abandonar quando são lançados em nossa consciência: aquele não me parecia um lugar ao qual se ia para viver. Era um lugar ao qual se ia para morrer.
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Fico de pé no estacionamento, me dando conte de que nunca estive tão longe de casa, e aqui está a menina que amo, mas que não posso seguir. Espero que seja esta a provação do herói, porque não ir atrás dela é a coisa mais difícil que já tive que fazer.
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Sempre que como uma barrinha de cereal – diz Bem –, eu penso: Então esse é o gosto de sangue para os mosquitos.
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Conclusão:

Cidade de papel não é uma obra prima, mas é um livro que resgata um estilo há muito em falta, talvez por isso seu sucesso estrondoso. Não há sobrenatural, não há coisas extraordinárias ou romances forçadamente ridículos. São pessoas vivendo problemas de pessoas com outras pessoas, na sua maioria adolescentes. Por essa razão o livro é divertido de ler e recomendável para quem quer uma leitura leve e descontraída.

Autor: John Green
Livro: Cidades de Papel (Paper Towns).
Editora: intrinseca (Dutton Books).
Ano: 2013 (2009).


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