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Lançamentos de Junho da Globo Livros

Lonely Planet Marrocos - Varios Autores
Entre o litoral africano e o Saara, o Marrocos é um destino repleto de contrastes surpreendentes. O novo guia Lonely Planet traz informações detalhadas para que o viajante possa explorar as diversas possibilidades que o país oferece. Passeios por construções históricas, refeições em mercados a céu aberto e trilhas por paisagens fascinantes são apenas o começo para quem deseja aproveitar sua viagem ao máximo e ter uma experiência única.
Faça um curso de culinária marroquina em Fez e aproveite para conhecer a famosa Medina no centro antigo. Em Marrakech, visite um seminário do século 14 com paredes enfeitadas por delicados mosaicos e assista a uma apresentação do teatro de rua. Os mais aventureiros poderão fazer caminhadas e escalar na região do Alto Atlas ou descer o vale de caiaque.
Com o lançamento de Marrocos, a Lonely Planet amplia suas opções de destinos para o público brasileiro. O guia, escrito por viajantes que conhecem bem o país e experimentam os programas favoritos dos marroquinos, traz todas as informações úteis para o planejamento da viagem e vai além. Descubra raridades arquitetônicas, bons restaurantes fora do circuito turístico, praias menos badaladas e monte seu roteiro para uma viagem de acordo com o seu estilo.

O Caminho Estreito para Os Confins do Norte - Richard Flanagan
Aclamado com o Man Booker Prize 2014, um dos mais prestigiosos prêmios literários do mundo, e considerado um dos melhores livros de 2014 por jornais como Guardian, Financial Times e The Washington Post, O caminho estreito para os confins do norte, de Richard Flanagan, é lançado no Brasil pela Biblioteca Azul.
O romance narra a história de Dorrigo Evans, um jovem que vai para Melbourne estudar medicina e se alista no exército. Capturado pelo exército japonês, é obrigado a trabalhar na construção da Estrada de ferro de Thai-Bhurma, também conhecida como a Ferrovia da Morte.
A narrativa não linear alterna o presente, no qual Evans é um cirurgião estabelecido assombrado pelas lembranças da guerra, e passado, quando viveu uma história de amor que marcou sua vida. O médico, que parecia ter um futuro promissor e um relacionamento sério com sua namorada Ella, tem sua vida transformada ao se apaixonar pela misteriosa Amy, a esposa de seu tio.
O livro mistura elementos históricos e ficção. O relato da guerra é inspirado na vida do pai do autor, um dos sobreviventes dos trabalhos forçados na “Linha”. Idealizada pelo Império japonês para dar suporte às tropas na campanha da Birmânia, a ferrovia tem 415 km de extensão e mais de 14 mil homens morreram durante a construção.

O Livro de Peixes de Gould – Richard Flanagan
Antes de receber o Man Booker Prize 2014 com O caminho estreito para os confins do Norte, Richard Flanagan se destacou com O livro de peixes de Gould, um romance engenhoso que mistura a história da Austrália, colônias penais, o cientificismo do século XIX e a imaginação. O autor apresenta um falsificador de antiguidades que, em busca de peças que possam servir ao seu esquema, encontra um livro misterioso, escrito à mão, com diversas pinturas de peixes. O objeto, no mínimo curioso, não tem valor nenhum. No entanto, o livro some e seu desaparecimento é tão misterioso quanto a sua origem.
Determinado a não deixar a narrativa que o surpreendeu se perder, o falsário decide reproduzir o que recorda da leitura do livro de peixes. O leitor se vê diante de um relato de segunda mão que evoca o que teria sido escrito por Wiliam Gould, personagem histórico que, em 1825, foi condenado a cumprir 49 anos na Ilha Sarah, colônia penal que faz parte da Terra de Van Diemen, que viria a se tornar a Tasmânia, hoje parte do território australiano.
As desventuras que levaram Gould a cumprir pena em uma região remota se misturam com uma galeria de personagens curiosos. Criminosos que tentam se infiltrar na hierarquia da colônia penal, o excêntrico médico que deseja se tornar famoso e um capitão que pretende tornar a Ilha Sarah um local tão civilizado quanto a Europa. Flanagan articula as diversas histórias em 12 capítulos, cada um nomeado por um peixe pintado pelo protagonista.
Escrito às escondidas, em uma cela que fica cheia d’ água de acordo com as marés, usando os mais variados e estranhos materiais, O livro de peixes de Gould é um relato intrigante que reforça a importância de contar histórias como uma forma de ser manter são em um ambiente dominado pela violência, loucura e morte.

Sonhos em Tempos de Guerra - Ngugi wa thiong'o
Um das principais vozes da literatura africana contemporânea e frequentemente cotado para receber o Prêmio Nobel de Literatura, Ngũgĩ wa Thiong'o revisita sua infância em Sonhos em tempo de guerra, primeiro volume de suas memórias. O escritor nasceu em 1938, em uma região rural do Quênia, durante a ocupação britânica. Seu pai era polígamo e a família, formada por quatro esposas e 24 filhos, era uma comunidade que experimentava as diversas mudanças provocadas pelo colonialismo.
Thiong'o mistura brincadeiras infantis e reflexões sobre o cenário político, como o hábito de contar histórias nas cabanas das mulheres de seu pai, a curiosidade de ouvir a experiência de um irmão que participou da Segunda Guerra Mundial, as brincadeiras com os filhos de donos de terra, e como essas relações mudam quando Thiong'o e seus irmãos passam a trabalhar nos campos. Com sutileza, o escritor compõe um cenário em transformação. Os cultivos tradicionais são substituídos pela produção escolhida pelos colonizadores, homens brancos aparecem nas plantações e crianças mestiças começam a nascer, mudando a composição das famílias.
Sonhos em tempo de guerra também explora a descoberta da paixão de Thiong'o pelas histórias, pelas palavras e o momento em que ele se dá conta de sua sede de aprender. Frequentar a escola pode ser algo sacrificante, que exige longas caminhadas e impõe a sensação constante de fome, mas que lhe oferece a oportunidade de aprender a ler, o que lhe permite conhecer muitas mais histórias.
Com um texto leve e envolvente, Thiong’o recorda momentos de descoberta infantil, como a primeira vez em que esteve em uma cidade e seu desejo de viajar de trem pela primeira vez. Suas observações se misturam com as lembranças de ataques da rebelião Mau Mau, que desafiou o domínio inglês defendendo a independência do Quênia.
O escritor tem uma visão complexa do impacto do colonialismo nos países africanos que se reflete em sua ficção. As memórias de Ngũgĩ wa Thiong'o são essenciais para compreender a formação do escritor e a postura crítica presente em sua ficção.

Ler é Mais

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