Com a mesma força trágica e apaixonada com a qual
já capturou milhões de corações no mundo inteiro, ao escrever thrillers de
espionagem ou romances densos e históricos, como Os pilares da terra, Ken
Follett mergulha em lugares ainda inexplorados por sua rentável imaginação as
minas de carvão do século XVIII, os escravos miseráveis e as aventuras
transatlânticas que conduzem o leitor até a América à época da independência.
Um lugar chamado liberdade tem, no entanto, um ponto em comum com os outros
sucessos do autor: as envolventes tragédias humanas de seus inúmeros e
fascinantes personagens, todos com a vida por um fio, onde quer que vivam.
O protagonista de Um lugar chamado liberdade é o
escravo branco Mack McAsh, de 21 anos, propriedade da família Jamisson, dona
das minas de carvão de High Glen, na Escócia. Ele resolve fugir para Londres
e termina condenado ao enforcamento por um crime que não cometeu. Com a ajuda
de Lizzie Hallim, amiga rica e amada, futura esposa do herdeiro Jay Jamisson,
livra-se da morte mas tem que cumprir sete anos de serviços na América.
Mack viaja algemado no porão de um navio, em cujo
tombadilho viajam, também, o casal Lizzie e Jay, ao encontro de seu dote
matrimonial uma plantação de tabaco na América. Jay, um sujeito fraco, logo
perde toda a fazenda. Perde também a mulher Lizzie para Mack, que se torna um
pequeno proprietário de cavalos e conta com o apoio da sabedoria dos índios.
Saga histórica, plena de paixões, suspense e
violência, sentimentos primitivos e sublimes do ser humano, essa é uma
história de heroísmo. Com a assinatura inconfundível de um mestre chamado Ken
Follet
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