Sinopse:
Celaena Sardothien, a melhor
assassina de Adarlan, tornou-se a assassina real depois de vencer a
competição do rei e se livrar da escravidão das Minas de Sal de Endovier. Mas
sua lealdade nunca esteve com a coroa. Tudo o que deseja é ser livre — e
fazer justiça. Nos arredores do castelo, surgem rumores a respeito de uma
conspiração contra misteriosos planos do rei, mas antes de cuidar dos
traidores, Celaena quer descobrir exatamente que planos são esses. O que ela
não imaginava é que acabaria em meio a uma perigosa trama de segredos e
traições tecida ao redor da coroa. Enquanto a amizade entre ela e o capitão
Westfall cresce cada vez mais, o príncipe Dorian se afasta, imerso em seus
próprios dilemas e descobertas.
A princesa Nehemia acaba se
tornando uma conselheira e confidente, mas sua atenção está mais voltada para
outros assuntos. Em Adarlan, um segredo parece se esconder por trás de cada
porta trancada, e Celaena está determinada a desvendar todos eles para
proteger aqueles que aprendeu a amar. Mas o tempo é curto, e as ameaças ao
redor castelo de vidro estão cada vez mais próximas. Quando menos se espera,
uma trágica noite mudará a vida de todos no reino, e mais do que nunca
Celaena quer descobrir a verdade para fazer justiça.
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O livro continua mais ou
menos no mesmo ponto em que termina o primeiro. Logo após vencer o torneio e
se sagrar campeã do Rei, Celaena embarca em missões para investigar possíveis
rebeldes infiltrados na nobreza de Adarlan, ou melhor dizendo, para
elminá-los.
Como era de se esperar
Celaena vive em conflito por estar a trabalho do Rei que odeia e que lhe roubou
tudo que conhecia, além de ter sérias dúvidas se as pessoas para as quais é
enviada para matar sequer são mesmo rebeldes. Incapaz de dar cabo da função
que conquistou a duras penas, a assassina forja a maioria dos assassinatos,
tentando viver um dia de cada vez enquanto espera ser esperta o suficiente
para enganar o Rei.
Chaol está cada vez mis
apaixonado e cada vez mais incapaz de esconder seus sentimentos, não somente
de Celaena, como também de Dorian, do Rei e de toda a corte. Dividir as
funções de Capitão da Guarda e maior em comando nas defesas do castelo, com a
responsabilidade de vigiar Celaena ao mesmo tempo em que cuida dela quase se
tornam demais para o capitão.
Dorian está cada vez mais
distante do pai, se é que isso era possível, e começa a questionar tudo
aquilo que sempre acreditou e assumiu como verdade. Alguns acontecimentos
irão fazê-lo repensar em sua vida e no reino que está fadado a herdar e isso
pode ser tão perigoso para ele como é para o próprio Reino de Adarlan.
A Princesa Nehemia, única
amiga de Celaena na corte, se afasta desta, apesar de manter os bons laços de
amizade. A princesa parece conhecer muito mais obre a assassina do que ela
mesma e isso acaba criando um clima de tensão entre as duas. Enquanto tenta
convencer Celaena a assumir um lado e lutar por sua causa, Nehemia tem de
lidar com o Rei, os rebeldes em sua terra natal e coisa que não deveriam mais
existir, mas que parecem bem vivas no mundo do qual a princesa faz parte.
Quando tudo parece estar
dando certo entre todos eles uma catástrofe vai mudar o rumo da história. A
verdadeira assassina dentro de Celaena vai aparecer e o resultado disso é
imprevisível, tanto no livro 2 para quem estiver lendo como para o livro três
que ainda nem foi lançado. Com um final surpreendente, a história abre vários
caminhos para todos os personagens e, seus destinos parecem depender somente
de suas escolhas, apesar de não importa para onde olhem, a esperança de dias
melhores continua a escapar de seus corações.
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O que mais gostei do livro
foi a manutenção do perfil dos personagens e a mesma pegada eletrizante da
história. Após um período de dramatização, necessário para a trama e para os
personagens, embarcamos mais uma vez em uma sessão de ação, violência e
sangue para todo o lado! O final me surpreendeu e também adorei! Olhando
agora parecia óbvio e pode parecer assim para alguns, mas mesmo sendo fácil
de deduzir continua sendo muito bom.
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Não gostei do papel relegado
ao Dorian nesse livro. Parece ser importante para um momento futuro mas acho
que ele podia ter aparecido mais. E há uma morte no livro onde odiei o
personagem perdido. Entendo o papel que tem para a trama, mas mesmo assim
havia me afeiçoado muito a ele e talvez a autora poderia ter encontrado outro
gancho para os acontecimentos se desenrolarem. Outra coisa que não gosto em
nenhum dos dois livros é o fato do maior vilão da história, o Rei, continuar
sendo meramente citado. Não sabemos nada sobre ele nem temos como fazer uma
ideia de que papel terá na história. Nesse segundo livro alguns de seus
planos são revelados, mas ainda é muito pouco.
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Trechinhos:
“E quanto a mulher dele? –
indagou o rei, virando o anel nos dedos diversas vezes. – acorrentada ao que
sobrou do marido no fundo do mar – respondeu Celaena, com um sorriso malicioso,
e retirou a mão magra e pálida da bolsa. Essa continha um anel de casamento
dourado, com a data do matrimônio gravada. Ela a ofereceu ao rei, mas ele
sacudiu a cabeça. A assassina não ousou olhar para Dorian ou Chaol ao
devolver a mão para a bolsa de lona espessa. ”
“Mas a magia não funciona
mais. – Magia nova não funciona. Mas o rei não pode apagar antigos feitiços,
feitos com poderes ainda mais antigos... como as marcas de Wyrd. Aqueles
feitiços antigos se mantêm até hoje; principalmente os que dão vida. –
Você... está vivo? A aldraba deu um risinho. – Vivo? Sou feito de bronze. Não
respiro, não como ou bebo. Então não, não estou vivo. Também não estou morto,
se faz diferença. Eu simplesmente existo.”
“Kaltain enroscou a capa de
Celaena ao redor do corpo. – Algo está vindo – sussurrou ela. – E eu devo
receber essa coisa. Celaena exalou o ar que não percebeu estar segurando.
Aquela conversa era inútil. – Adeus, Kaltain. A garota apenas gargalhou
baixinho, e aquele som seguiu Celaena muito depois de deixar as masmorras
gélidas para trás..”
“Os homens no salão
gritavam, alguns fugiam para a segurança das pilastras e para a saída
enquanto outros corriam até Celaena, as armas em punho. E Chaol pôde apenas
observar horrorizado e maravilhado quando ela sacou duas espadas – uma delas
pertencia a ele – e liberou a ira sobre os homens. Eles não tinham a menor
chance..”
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Conclusão:
Já elogiei demais o livro
para uma única resenha e meio que fiquei sem saber o que escrever aqui. Acho
que sobra ressaltar que este é apenas o segundo volume de uma série de seis
e, como já aconteceu antes, pode ser que a autora nos decepcione no decorrer
da história. Mas não importa como vai se desenrolar nos próximos volumes,
Trono de Vidro e Coroa da Meia-Noite garantiram a minha leitura para toda a
continuação.
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Autor: Sarah
J. Maas
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Livro: Coroa
da Meia-Noite (Crown of Midnight)
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Editora:
Galera Record (Bloomsbury)
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Ano: 2014 ()
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Páginas: 464
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