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Lançamentos de Novembro da Autêntica


Filosofia como Esclarecimento - Bruno Guimarães, Guaracy Araújo, Olímpio Pimenta
Cada época e cada sociedade têm suas próprias luzes e sombras, pois nem sempre é fácil distinguir as boas propostas das opiniões infundadas e as verdades dos preconceitos. Filosofia como esclarecimento é uma obra que acompanha o desenvolvimento da relação entre o exercício da razão e a conquista da liberdade, sem perder de vista os pensadores e suas motivações originais, contextualizadas na época em que viveram e atuaram. Apostando em um uso desimpedido do pensamento capaz de emancipar a humanidade de juízos arbitrários e incertos, os filósofos se engajaram ao longo dos tempos em um combate sem tréguas por um mundo mais aberto, mais livre e mais justo. No seu longo processo de amadurecimento, a filosofia assumiu a tarefa de refletir sobre o sentido histórico da racionalidade humana em seu esforço por compreender o mundo – e terminou por nos ajudar também a transformá-lo. Além de transmitir os conteúdos ligados aos temas referidos, com exemplos organizados em uma linha do tempo bem concebida, o livro pretende oferecer ao docente e a seu público um manual para lidar com o obscurantismo, criando condições para exercitar, na prática cotidiana, o poder libertador do pensamento crítico.

Sobre a Felicidade - Marcos Ferreira de Paula
Você está feliz? Você é feliz? Essas duas perguntas, que fazemos em nossa vida cotidiana, não têm o mesmo sentido. Estar feliz, como o verbo “estar” indica, é um estado de espírito que pode desaparecer, e o feliz, tornar-se infeliz. Ser feliz, ao contrário, é uma maneira de existir duradoura. É a felicidade fugaz, “leve como a pluma”, como cantou Vinicius de Moraes? Ou é o verdadeiro bem, um contentamento pleno e perene, como escreveu Espinosa?
Eis as questões trabalhadas neste livro ao percorrer os principais momentos da história da filosofia e as respostas que alguns de seus maiores filósofos deram a elas.
Conciso e preciso, numa linguagem acessível, entrecruzando os problemas sociais, políticos e éticos de nosso tempo e o trabalho do pensamento filosófico, Marcos Ferreira de Paula oferece aos professores e professoras de filosofia do ensino médio um instrumento precioso para sua atividade de iniciação dos jovens pelo caminho que lhes permitirá compreender suas próprias indagações, angústias e esperanças.

ABC dos Amigos - Isa Mara Lando(texto), Mariângela Haddad(ilustração)
A coleção Vem comigo! destina-se a crianças de 4 a 6 anos, para leitura compartilhada ou para ser lida pela própria criança já alfabetizada.
Com temas tirados de situações e ações do cotidiano da criança, incentiva à alfabetização de maneira divertida e lúdica, com frases bonitas, simples e rimadas, para melhor fixação. As ilustrações coloridas e atraentes, adequadas à faixa etária dos leitores e bem integradas ao texto, facilitam a assimilação.

Eu Vou! - Isa Mara Lando (texto), Mariângela Haddad (ilustração)
A coleção Vem comigo! destina-se a crianças de 4 a 6 anos, para leitura compartilhada ou para ser lida pela própria criança já alfabetizada.
Com temas tirados de situações e ações do cotidiano da criança, incentiva à alfabetização de maneira divertida e lúdica, com frases bonitas, simples e rimadas, para melhor fixação. As ilustrações coloridas e atraentes, adequadas à faixa etária dos leitores e bem integradas ao texto, facilitam a assimilação.

Perdidos no Tempo - Dois Brasileiros na Roma Antiga
Durante uma viagem à Itália para visitar um laboratório e assistir a uma experiência científica, os gêmeos Carlos e Ana sofrem um acidente e são transportados para o século I d.C., na Roma do imperador Nero. Após muitas aventuras com gladiadores, leões adestrados, palácios, labirintos e escravos gregos, ganham sua liberdade numa troca surpreendente. Depois de uma viagem a Pompeia, conseguem voltar ao tempo atual, trazendo consigo uma “lembrança” bem concreta dessa aventura.

Uma Festa de Cores - Anna Göbel e Ronaldo Fraga
“Estampas falam, cores suspiram… mas só a chita canta e dança.”
Por meio de imagens que exploram cores e formas, padrões e texturas da chita, com figuras e cenários de festas populares, como o maracatu, as festas juninas, as danças e os folguedos, este livro apresenta e resgata, para leitores de todas as idades, a história de um tecido “democrático”, com força e personalidade suficientes para sobreviver à globalização.

Compêndio de Psicanálise e Outros Escritos Inacabados - Sigmund Freud
“Este breve escrito pretende reunir as teses da Psicanálise, na forma mais concisa e na versão mais resoluta, de um modo, por assim dizer, dogmático. Não é sua intenção, evidentemente, exigir crença e despertar convicção.
As proposições da Psicanálise se baseiam numa incalculável quantidade de observações e experiências, e somente quem repete essas observações em si mesmo e nos outros está em condições de formar um juízo próprio.”


Nudez - Giorgio Agamben
Giorgio Agamben, nos ensaios que compõem Nudez, desdobra um procedimento muito caro a Furio Jesi: o problema da festa, ou melhor, do tempo festivo. O paradigma com que Jesi confronta tal problema é justamente o da máquina mitológica. Agamben sabe que o que é necessário não é destruir a máquina em si, mas a situação que torna as máquinas produtivas; e o risco que se corre nessa possibilidade de destruição é exclusivamente político, pois a “máquina negativa”, escreve Agamben, “produz o nada a partir do nada”, e essa é a política em que vivemos. E, para destruir tal situação, é necessário recuperar a festa do pensamento através da inoperosidade. Porém, a inoperosidade como procedimento não significa, por exemplo, resistência de um corpo ao movimento ou ao repouso. E, nesse sentido, compreendemos melhor a presença de uma reflexão provocada por uma performance da artista Vanessa Beecroft, ou a presença de Kleist, com sua marionete que articula uma zona de não conhecimento em seu corpo: sim, tal articulação requer a presença de um não saber, de algo que nos escapa, como uma dança (aqui, dança entendida como “libertação do corpo de seus movimentos utilitários”). A inoperosidade, portanto, faz as partes inutilizáveis do corpo glorioso dançarem. Em última análise, a potência, na inoperosidade, não está desativada: a inoperosidade coincide, portanto, com a própria festividade, com o “fazer a festa”, ou seja, com o consumir, desativar e tornar inoperosos os gestos, as ações e as obras humanas.

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