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Escritor francês Patrick Modiano vence Nobel de Literatura 2014


Anúncio foi feito na manhã desta quinta-feira (9) em Estocolmo, na Suécia. Segundo a academia, ele 'evoca os destinos humanos mais inapreensíveis'.

Publicado no G1
(Foto: Thomas Samson/APF)
O escritor francês Patrick Modiano, de 69 anos, foi anunciado na manhã da última quinta-feira (9) vencedor do Nobel de Literatura 2014. A escolha foi divulgada em um evento na cidade de Estocolmo, na Suécia. Além do título, o escritor ganha 8 milhões de coroas suecas (R$ 2,66 milhões).
Segundo o comitê da premiação, Mondiano foi escolhido por conta "da arte da memória com a qual evocou os destinos humanos mais inapreensíveis e jogou luz sobre a vida durante a ocupação".

A Academia Sueca, que atribui o Nobel, se referia à ocupação alemã na França durante a Segunda Guerra Mundial. As obras de Modiano são centradas em temas como a memória, o esquecimento, a identidade e o sentimento de culpa. Sobre os contos do autor, o perfil destaca que "são construídos sobre uma base autobiográfica" e que jornais e entrevistas servem como ponto de partida. A cidade de Paris é cenário recorrente em seus romances, quase um personagem.
Modiano é o 11º autor nascido na França a ser premiado. O mais recente foi Jean-Marie Gustave Le Clézio, em 2008. Antes do anúncio, eram apontados como favoritos nomes como o queniano Ngugi wa Thiong'o, o japonês Haruki Murakami e a bielorrussa Svetlana Aleksijevitj.

(Foto: AFP PHOTO/MARTIN BUREAU)
Peter Englund, secretário permanente da Academia sueca, afirmou que Modiano é um nome bem conhecido na França, mas não em todos os lugares. Disse que seu livro mais famoso é "Uma rua de Roma", que conta a história de um detetive que perde a memória. "Você pode ler facilmente um de seus livros à tarde, ir jantar, e ler outro livro à noite".

Lançamentos no Brasil
Modiano teve sete livros publicados no Brasil. Editados pela Rocco, seis deles estão esgotados. São eles "Ronda da noite" (1985), "Uma rua de Roma" (1986), "Vila triste" (1998), "Dora Bruder" (1998), "Do mais longe ao esquecimento" (2000), e "Meninos valentes" (2003). "Filomena firmeza", com ilustrações de Sempé, saiu pela Cosac Naify neste ano.

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