Anúncio foi feito na manhã desta quinta-feira (9) em Estocolmo, na Suécia. Segundo a academia, ele 'evoca os destinos humanos mais inapreensíveis'.
Publicado no G1
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(Foto: Thomas Samson/APF) |
Segundo o comitê da premiação, Mondiano foi escolhido por conta "da arte da memória com a qual evocou os destinos humanos mais inapreensíveis e jogou luz sobre a vida durante a ocupação".
A Academia Sueca, que atribui o Nobel, se referia à ocupação alemã na França durante a Segunda Guerra Mundial. As obras de Modiano são centradas em temas como a memória, o esquecimento, a identidade e o sentimento de culpa. Sobre os contos do autor, o perfil destaca que "são construídos sobre uma base autobiográfica" e que jornais e entrevistas servem como ponto de partida. A cidade de Paris é cenário recorrente em seus romances, quase um personagem.
Modiano é o 11º autor nascido na França a ser premiado. O mais recente foi Jean-Marie Gustave Le Clézio, em 2008. Antes do anúncio, eram apontados como favoritos nomes como o queniano Ngugi wa Thiong'o, o japonês Haruki Murakami e a bielorrussa Svetlana Aleksijevitj.
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(Foto: AFP PHOTO/MARTIN BUREAU) |
Lançamentos no Brasil
Modiano teve sete livros publicados no Brasil. Editados pela Rocco, seis deles estão esgotados. São eles "Ronda da noite" (1985), "Uma rua de Roma" (1986), "Vila triste" (1998), "Dora Bruder" (1998), "Do mais longe ao esquecimento" (2000), e "Meninos valentes" (2003). "Filomena firmeza", com ilustrações de Sempé, saiu pela Cosac Naify neste ano.
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